terça-feira, 29 de julho de 2014

O silêncio de Cristo


Havia um homem chamado Haakon. Na capela onde ele trabalhava havia uma cruz muito antiga. Muitas pessoas se ajoelhavam diante dela para pedir a Jesus que fizesse algum milagre em suas vidas. Certo dia, Haakon também se ajoelhou diante da cruz e disse: Senhor, quero padecer por ti, deixe-me ocupar o teu lugar.
 Jesus então falou: Meu querido irmão, atendo ao teu pedido mas com uma condição: Aconteça o que acontecer neste lugar deves guardar sempre o silêncio.
 Prontamente Haakon respondeu: Prometo Senhor! E fizeram a troca sem que ninguém percebesse. Haakon foi para o lugar de Jesus na cruz e Jesus para o lugar de Haakon diante da cruz.
 Durante muito tempo a promessa foi cumprida. Certo dia, porém, chegou um homem muito rico. Depois de orar, ele deixou ali esquecida a sua bolsa. Haakon, na cruz, viu a cena e se calou. Também não disse nada quando um pobre, que veio duas horas mais tarde, se apropriou da bolsa do rico e fugiu correndo. E também se calou quando, pouco tempo depois, um pescador se prostrou diante da cruz para pedir a graça divina, antes de empreender uma longa viagem.
 Nesse momento, porém, o rico tornou a entrar na capela em busca da bolsa. Como não a encontrou em parte alguma, suspeitou do jovem. Voltou-se para ele e interpelou com raiva: Dá-me a bolsa que me roubaste! O jovem pescador, surpreso, respondeu: Não roubei nenhuma bolsa! - Não mintas, devolva-me já, disse o rico tomado pela raiva. Repito que não apanhei nenhuma bolsa, disse o jovem, nervosamente. O rico partiu então furioso na direção do jovem.
 Neste momento, do alto soou uma voz forte: - Pare! O rico olhou para cima e viu que a imagem lhe falava. Haakon, que não conseguiu permanecer em silêncio diante daquela injustiça, defendeu o jovem e censurou o rico pela falsa acusação. Este ficou aniquilado e saiu da capela. E o jovem saiu também porque tinha pressa para empreender a sua viagem.
 Quando a capela ficou vazia, Jesus dirigiu-se a Haakon e disse-lhe: - Desce da cruz, ainda não podes ocupar o meu lugar. Não soubeste guardar silencio. Mas, Senhor, como podia eu permitir essa injustiça? disse Haakon. É inconcebível deixar que um inocente pague por algo que não cometeu...
 Os dois trocaram de lugar. Jesus voltou a ocupar a cruz e Haakon permaneceu diante dela. O Senhor continuou a falar: "Tu não sabias que era conveniente para o rico perder a bolsa, pois trazia nela o preço da virgindade de uma jovem. O pobre, pelo contrário, tinha necessidade desse dinheiro. Quanto ao pescador, que ia receber os golpes desferidos pelo rico, os ferimentos teriam impedido que ele fizesse a viagem fatal... o seu barco acaba de afundar, ele se afogou. Tu não sabias de nada disso, mas Eu sim. Por isso sempre me calo diante da vontade de nosso Pai."
Tudo no Universo se desdobra naturalmente, seguindo o plano maior da existência... não há nada para ser "consertado" na obra divina... nada acontece por acaso, há um propósito por trás de cada acontecimento, por menor que ele seja... tudo é perfeito do jeito que é. (enviado por Jane Mary)
 

Barraca da Fraternidade


Nem a chuva impediu que a Barraca do Grupo Fraternidade Luz do Caminho se instalasse na praça de Jardim da Penha para a festa julina. Com esmero e carinho os nossos irmãos trabalharam na produção dos alimentos, na decoração e no atendimento ao publico. Bobo de camarão, pela-égua, caldo verde, pudins e brigadeiros fizeram o sucesso esperado. Na chuva ou nos momentos de estiagem, o povo se fez presente. E agradecemos a todos os amigos que contribuíram para o sucesso de nossa barraca e aos visitantes, pedindo a Deus a sua Luz para que possamos estar sempre juntos.
 

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